Pouso meu olhar sobre teu rosto
como a mirar safiras outras,
que buscam melhor conhecer-me
para maior sabor deliciar.
Pouso meu olhar sobre teu corpo
como a trafegar estradas neutras,
que buscam melhor conduzir-me
para maior ardor propiciar.
Pouso meu olhar sobre teu corpo
como a festejar caravelas aflitas,
que buscam melhor atrair-me
para maior Atlântico navegar.
Pouso meu olhar sobre teu corpo
como a espargir letras benditas,
que buscam melhor distrair-me
para maior alfabeto cantar.
Jairo De Britto,
em "Dunas de Marfim"
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